A balança comercial brasileira fechou o ano passado com superávit recorde. Ao todo, a diferença entre exportações e importações ficou na casa dos US$ 62,310 bilhões. Para o estabelecimento do novo patamar, um único setor foi protagonista: o agronegócio.
A importância do agro para o equilíbrio da balança comercial do país foi destacada na edição desta semana do boletim ‘AgroExport’. Diretor de conteúdo do Canal Rural e apresentador do quadro, Giovani Ferreira destacou que, diferentemente de outras áreas, o setor não sofre com déficit — quando as importações superam as exportações.
Em 2022, por exemplo, o agronegócio exportou o equivalente a US$ 159 bilhões. Valor que representa quase a metade de toda a receita cambial brasileira do período, que foi de US$ 335 bilhões. Juntos, todos os outros setores que movimentam o comércio exterior do país foram responsáveis em US$ 176 bilhões, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Dessa forma, em valores, as exportações do agronegócio brasileiro cresceram mais de 30% de um ano para o outro. Isso porque, o segmento foi responsável por gerar receita cambial com embarques para o exterior na casa dos US$ 120 bilhões em 2021.
Na parte de importações, o agro evidencia a sua importância para a balança comercial brasileira fechar o ano passado com superávit recorde. Isso porque o setor foi responsável por importar apenas US$ 17 bilhões. Os outros segmentos, contudo, somaram US$ 273 bilhões em importações no decorrer de 2022.
Agronegócio sustenta superávit da balança comercial
“Nós ‘pagamos’ o saldo negativo e ainda assim garantimos ao país um saldo acima de US$ 62 bilhões, puxados, principalmente, pelo agronegócio”, observou Giovani Ferreira ao participar da edição desta terça-feira (31) do telejornal ‘Mercado & Companhia’.
Fonte: Canal Rural