Mato Grosso deve exportar 27,32 milhões de toneladas no ano safra 2023/24. O volume estimado equivale a cerca de 62% da perspectiva de produção de 43,78 milhões de toneladas.
A previsão consta no relatório de Oferta & Demanda divulgado no último dia 4 de agosto pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Segundo o relatório, a projeção de envios para o mercado externo é em torno de 220 mil toneladas a menos que o previsto para o ano safra 2022/23 de 27,54 milhões de toneladas.
No que tange ao consumo interestadual, com a expectativa do El Niño para o próximo ano, resultando em uma elevação na projeção de chuvas para o sul do Brasil, a estimativa para o indicador caiu 32,64% no comparativo o ciclo 2022/23, passando para 3,24 milhões de toneladas. Para a safra 2022/23, que ainda é comercializada, se prevê o envio de 4,81 milhões de toneladas par outros estados.
Já o consumo da oleaginosa produzida na safra 2023/24 em Mato Grosso, com a perspectiva de ampliação nas indústrias do estado, o consumo ficou previsto em 13,58 milhões de toneladas, um aumento de 5,50% em relação as 12,87 milhões de toneladas para a safra 2022/23.
Estimativas para a safra 2023/24 são mantidas
O plantio da safra 2023/24 de soja em Mato Grosso começa oficialmente no dia 16 de setembro, após o fim do vazio sanitário. De acordo com o Imea, em seu relatório divulgado na segunda-feira, a previsão de área destinada para o grão foi mantida em 12,222 milhões de hectares.
O calendário de semeadura da soja 2023/24 em Mato Grosso vai de 16 de setembro a 24 de dezembro, conforme estabelece a instrução normativa (IN) nº 1/2023, publicada no Diário Oficial do Estado que circulou no dia 31 de setembro.
Contudo, no dia 16 de agosto o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) autorizou o plantio excepcional de soja no estado a partir de 1º de setembro, após pedido da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), cujo intuito é mitigar o risco climático na cultura de algodão segunda safra.
No que tange a produtividade as estimativas foram mantidas em 59,70 sacas por hectare e em termos de produção em 43,782 milhões de toneladas.
Fonte: canalrural.com.br